sábado, 18 de julho de 2009

É Verão... Yupiiii (mas pouco)


Verão....

:)

Ah...
Os dias maiores...
A possibilidade de voltar a usar roupa mais bonita...
A praia...
Os gelados...
As esplanadas...
Os gelados, os refrescos, os petiscos...

Mas como nem tudo é perfeito...

As filas infernais para a praia à torreira do sol...
Os vizinhos do areal incómodos...
A depilação...
A dietas...
Os escaldões...
O calor infernal...
Os programas brejeiros de Tv, especiais de Verão....


Mesmo assim, anda acho que prefiro o Verão.
E vocês?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mulheres e WC...uma aventura!


Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?


O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.

Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!" e depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo. "A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.

Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”.

Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados. Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair. Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa… Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!! Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…

Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te “na posição”… AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!

Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!

Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia. Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!

Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!

E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras). Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.

Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!

Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta!

Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!

Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.

Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais… Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.

“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota. “Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.

E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.

Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas!
Maria e Nojita

terça-feira, 30 de junho de 2009

Venha daí uma Jola!!!


Ah pois é, sabe pouco bem sabe, sair do trabalho e ir até à esplanada mais próxima de casa (para vossa informação e para que se roam todos de inveja, a esplanada mais próxima fica na praia, sim porque eu vivo bem pertinho dela), beber uma jola bem fresquinha acompanhada pelo petisco da época: caracóis, servidos numa travessa, sim porque mulher que é mulher não se contenta com um mísero pratinho. O problema é que os caracóis estavam um bocadito salgados, logo eu não me fiquei por uma mas sim por três loiras fresquinhas. Escusado será dizer que tudo à minha volta começou a ter outro sentido. Dei por mim a imaginar como seria a vida das pessoas que se encontravam na esplanada. O camone na casa dos 20 anos com um aspecto bastante limpinho com o senhor mais velho também ele estrangeiro, o que seriam um ao outro? Um casalinho, ambos com peso a mais, a devorarem cestos de pão torrado, o que fariam eles a seguir a este repasto, talvez repartirem um copo cheio de Eno para apressarem a digestão. Enfim, resolvi parar por aqui, não fosse a minha imaginação ficar fértil demais. Levantei-me e fui pagar. Lá estava o Sr. Fernando, o dono do tasco, a lamuriar-se por causa dos estrangeiros que invadem a sua esplanada ao fim-de-semana, e os outros, sim aqueles de quem ele não gosta nada ao ponto de não lhes dar uma oportunidade de emprego. E eu, que nunca deixo de dar ouvidos ao Sr. Fernando, lá tive que beber mais uma para o caminho…e que caminho o meu! Por isso deixo-vos um conselho, se beberem…andem a pé!

Finais Felizes (até ver)!!!!

Sexta feira com amores alheios ganhei a noite! A felicidade de dois amigos pôs-me de tal maneira feliz que quero partilhar... a vida também é feita de coincidências (à falta de melhor palavra) felizes!

Mas andando um pouco para trás: durante a tarde de sexta feira, na praia e no meio de dois mergulhos, conversava com a minha mãe a propósito de novelas (ela é seguidora atenta de quase todas as novelas da noite, daquelas que esboça um sorriso quando acaba bem), e comentávamos que os autores têm algum cuidado em seguir temas mais actuais e com os quais os espectadores se identificam... ao que lhe respondi: "sim, é natural, afinal têm que manter audiências, etc, etc, etc.... mas infelizmente na vida real os maus não pagam pelos seus crimes, e nem sempre duas pessoas boas e que gostam uma da outra ficam juntas...!"
Resposta da minha mãe: "Às vezes estamos tão ocupados e distraídos que não vemos os finais felizes à nossa volta!"....e a conversa seguiu numa qualquer direcção.

Durante a noite, após um óptimo jantar e na companhia de um amigo, dou com uma pessoa a esbracejar na minha direcção... e que contente fiquei apenas por ele me encontrar. Um amigo que a vida e o tempo nos afastou fisicamente, mas quando nos encontramos é como se nunca deixássemos de nos ver... logo a seguir vem a namorada... e que bom!!! Uma amiga a quem a vida pregou tantas partidas e que sempre nos vamos encontrando com mais frequência...
Logo de inicio não percebi que estavam juntos, mas rapidamente eles fizeram questão de me dizer... e escrevo isto e não consigo evitar o sorriso que tenho agora no rosto, só pelo ar feliz que também eles tinham. O que é extraordinário nisto, é o facto de serem duas boas pessoas, de quem eu gosto muito, para quem a vida às vezes foi muito má, que não se conheciam e um dia tropeçam (palavras deles) um no outro, e ficam felizes e partilham essa felicidade com toda a gente.
É claro que ninguém garante que fiquem juntos para sempre como nas novelas, mas até ver, eles merecem estar com alguém que é bom e que está disposto a dar assim como recebe, e a ter um brilho nos olhos contagiante.
Aqui está um final feliz! :D :D :D

Nojita (é favor ler com sotaque espanhol! Gracias!)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Eu

Todos os dias, quase sem nos apercebermos inteiramente , fazemos escolhas. Desde a roupa que vamos colocar, aquilo que vamos comer, há rotinas, gestos e hábitos tão entranhados em nós que nem nos questionamos porque os temos, porque os continuamos a ter ou porque é que somos como somos.
Cheguei a um ponto nesta minha viagem em que comecei a questionar o que é que andava aqui a fazer, porque é que o andava a fazer e, sobretudo, onde é que o meu eu estava no meio disto tudo. A verdade é que eu não estava há muito e o que andava a fazer fazia sentido aos outros e não a mim.
Senti um mau-estar, tive saudades de mim, de ser eu. A decisão da mudança foi um parto doloroso, mas chegou. Cresceu e enraizou-se a seu tempo, dando-me a força para assumir-me convictamente.
Neste meu precipício pessoal não fiz juz ao ditado. Não dei um passo atrás, mas sim um passo em frente. Atirei-me, senti o vento na cara, o rush do momento, a adrenalina do desconhecido e do medo e segui caíndo.... confiante, porque me tinha a mim e a vocês, meus amigos.
Vocês foram, têm sido e serão sempre o meu pára-quedas de segurança.
Obrigada.

I.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Diz-me o que lês....

Alerto já que menciono o nome de 2 Revistas, de forma totalmente gratuita!

Uma vez perguntaram-me se lia alguma revista.
Respondi que fora a Visão, só gastava dinheiro com a Happy.

Ouvi logo do outro lado a seguinte resposta:
"- Ahahah! Isso é a revista para as mulheres divorciadas, deprimidas e mal fodidas!"

Realmente, desculpem-me a expressão, vi logo que estava era fodida com esta pessoa... Então agora tenho de ser rotulada, seja do que for, só porque leio esta, ou aquela revista? O certo é que aquelas palavras ficaram a marinar na minha cabeça e levaram-me a pensar porque andava eu a ler tal periódico.
Ocorreram-me uns quantos factos, que passo a enumerar:

1.Aspecto visual da capa
2.Conteúdo da revista
3.Preço da revista

Basicamente são estas as razões.

Tenham paciência, mas um dos meus hobbys é a fotografia e esta revista é uma boa fonte de pesquisa e aprendizagem quanto a toda a Mise-en-scène que envolve a sessão fotográfica e, como é óbvio, o trabalho de pós-produção da mesma.
Contudo também leio alguns artigos, interessantes para mim, principalmente sobre sexo e relacionamento. A revista não aborda temas políticos, nem temas da realidade mundial actual, é um facto, e até se pode dizer que roça o fútil, mas no âmbito das relações, nunca é demais aprender coisas novas, ou ver o cenário de outras perspectivas.
Quanto a ser divorciada, deprimida ou mal fodida, lamento desapontar quem me dirigiu o comentário na altura, mas não me encaixo em nenhum dos casos.
Sou solteira, de bem com a vida, e a cama... :)

I.

Sabe tudo sobre Sexo?

Ao folhear uma revista feminina deste mês, dei com as seguintes informações, extremamente interessantes. Ficam aqui, para já, a título informativo. Elaborarei sobre elas noutro post.

Tamanho médio do Pénis
88% dos homens tem um pénis entre 12,7cm e 17,7cm (erecto)
90% dos homens tem um pénis entre 7,6cm e 12cm (em relaxamento...em relaxamento?????!!!Murcho....)

Tamanho médio do Clitóris
2,5cm, estando apenas 0,5cm do mesmo exposto

Tamanho médio do Peito
91,2cm (lamento, mas não somos Pamelas Anderson)

Tamanho médio dos mamilos
Homens 0,55cm
Mulheres 0,68

Duração Média da erecção masculina
16-20: 43 minutos
21-25: 54 minutos
26-30: 53 minutos
31-35: 47 minutos
36-40: 41 minutos
41-45: 31 minutos
46-50: 29 minutos
51-55: 27 minutos
56-60: 21 minutos

Tempo médio para ter um orgasmo
Homens: 2 minutos após a penetração
Mulheres: pouco menos de 4 minutos através da masturbação e 10-20 durante a penetração

Duração média do orgasmo
Homens: 3 a 5 segundos
Mulheres 5 a 8 segundos

I.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Futilidades

A Maria lançou a ideia de fazermos um Blog... Concordámos as 3 e começámos a falar sobre que assuntos iríamos abordar no mesmo para tentármos chegar a um nome para ele. Já habituada a estas lides do mundo web coloquei, numa conhecida rede social, um post a pedir sugestões para o nome do nosso Blog. Gerou-se um brainstorming internético que, de modo algum, ajudou a chegar ao nome que escolhemos, mas ajudou-me a escrever esta primeira contribuição para a blogoesfera.
Numa das sugestões dada por um dos membros dessa rede surgia a alusão à futilidade feminina manifestada através do universo bloguiano. Já se concluía que o nosso iria abordar assuntos como batons, malas, sapatos, cirurgias plásticas, George Clooney's e afins... Não gostei. Senti-me futilizada ao máximo. Afinal a primeira coisa que havia de sair deste Blog era uma alusão ao consumismo e ao Star System? Mas as mulheres não saberão pensar, falar e fazer mais nada? Claro que uma futilidade me sabe bem de vez em quando... mas atenção, eu sei e tenho consciência que estou a ser fútil. Não gasto rios de dinheiro para comprar as últimas modas, nem me endivido em cartões de crédito para comprar coisas só porque alguém desse establishment consumista tentou criar em mim a necessidade de as ter para ser, se é que me entendem.
Defino-me perante mim e perante os outros pelo que sou e faço e não pelo que tenho e compro!

I.